Saúde e segurança pública são dois desafios que nenhum presidente solucionou até hoje; prioridade é atuar ao lado de Estados e municípios
As duas prioridades da presidente eleita Dilma Rousseff - saúde e segurança pública - são gigantescos desafios que nenhum presidente conseguiu solucionar até hoje, ou sequer minimizá-los.
Em entrevistas um dia após a eleição, Dilma destacou que pretende buscar melhorias nestas duas áreas. Um de seus primeiros atos como presidente, disse, será "conclamar governadores para uma grande discussão sobre saúde pública e segurança".
A segurança pública é um enorme abacaxi para Dilma. Todos os dados do setor são grandes, desde homicídios e crimes, passando pela quantidade de presos, vagas em presídios, efetivo policial, gastos com segurança.
O número de homicídios no País é de 25,2 por 100 mil habitantes. O mapa da violência indica que a criminalidade que tem os jovens como vítima chega a cifras astronômicas quando comparada às registradas em países desenvolvidos.
Entre 1994 e 2004, o número de assassinatos de pessoas com idade entre 15 e 24 anos cresceu 64%, o que corresponde a mais de 100 vezes o número de assassinatos de jovens na Áustria e no Japão.
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