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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Sem trégua

Oposição não necessita de "regras" impostas por Lula, avisa João Almeida

O líder do PSDB na Câmara, deputado João Almeida (BA), rebateu nesta quarta-feira (3) declarações feitas hoje pelo presidente Lula em entrevista coletiva no Palácio do Planalto. O parlamentar rechaçou afirmações do petista de que a oposição não deveria reproduzir com Dilma Rousseff a "política do estômago e da vingança" supostamente adotada contra sua gestão. De acordo com o tucano, diferentemente do pregado por Lula, a oposição feita ao seu governo não foi vingativa, mas apenas cumpria seu papel de fiscalizar e de denunciar erros.

“Já vem o presidente, não satisfeito com a possibilidade concreta de mandar no governo de dona Dilma, querer dar regras para a atuação da oposição. Nós não precisamos das normas de Lula, pois seguiremos cumprindo o nosso dever: fazer oposição. E começamos hoje, já fiscalizando a formação do novo governo para identificar nele quem são os mensaleiros, os aloprados e os quebradores de sigilo fiscal e bancário. Não há trégua, pois precisamos dar satisfação aos milhões de brasileiros que acreditaram em nossa proposta”, avisou Almeida.

O líder tucano também rebateu a afirmação de Lula de que a oposição torcia para o insucesso do Brasil. Conforme destacou, partidos como o PSDB sempre estiveram abertos ao diálogo e buscaram, ao longo dos últimos oito anos, apontar as melhores propostas para o país.

“Podemos conversar com o governo abertamente sobre ações que devemos tomar para melhorar o ambiente constitucional e dialogar sobre as políticas públicas. Isso sempre fizemos e vamos continuar atuando com o propósito de engrandecimento do país e até para ajudar que a presidenta eleita cumpra bem o seu papel de comandar esta nação", afirmou João Almeida da tribuna. No entanto, o deputado reafirmou que não haverá qualquer mudança de papel e tampouco uma trégua da oposição, que continuará a exercer plenamente seu papel de fiscalizar e cobrar as promessas feitas ao povo brasileiro. 



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