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sexta-feira, 25 de março de 2011

Liderança de insurgentes na Líbia condena postura do Brasil

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Brasil e os países emergentes que vêm se posicionando contrários à intervenção militar internacional na Líbia foram alvo de críticas de uma das lideranças dos insurgentes que desejam derrubar o ditador Muammar Kadafi do poder. Um dos dirigentes da Liga dos Direitos Humanos da Líbia, Alie Zeidan, afirmou nesta sexta-feira em Paris que "não aceita" que os países se oponham à reivindicação de ajuda feita pelo povo líbio, na expectativa de pôr fim à violência no país.
"Nós lembramos que essa intervenção vem de um apelo feito pelo povo líbio à comunidade internacional. Kadafi está matando civis, promovendo um genocídio contra o seu próprio povo. É por isso que não admito a postura que o Brasil teve", afirmou Zeidan, em resposta a uma pergunta feita pelo portal Terra durante uma coletiva de imprensa, na qual falou para jornalistas estrangeiros, na capital francesa. "Essa postura é inaceitável", disse, exaltado, o defensor dos direitos humanos na Líbia. Zeidan ocupa também o cargo de porta-voz na Europa do Conselho Nacional de Transição, governo provisório instalado pelos rebeldes de Benghazi, no leste da Líbia e onde a revolta popular ganhou força no país.
O Brasil, assim como a China, a Rússia, a Alemanha e a Índia, se absteve da votação da resolução 1973 do Conselho de Segurança da ONU, que autorizou a intervenção militar internacional na Líbia para instaurar uma zona de exclusão aérea no país e impedir que Kadafi continue bombardeando a própria população. Poucas horas após a partida do presidente americano Barack Obama do Brasil, onde realizou visita oficial no final de semana passado, a presidente Dilma Rousseff pediu o cessar-fogo na Líbia e uma "solução pacífica" para o conflito.
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