"Desfrute da viagem da vida. Você só tem uma oportunidade, tire dela o maior proveito."

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Alguém ainda duvida que Lula tem a certeza de que é Deus?



De Bernardo Mello Franco - Enviado especial do Globo:

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, sugeriu nesta sexta-feira que os brasileiros defendam um terceiro mandato ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ele disse não ver razão para que um líder com altos índices de popularidade tenha que deixar o poder. Chávez também comparou o colega a Jesus Cristo por trazer boas notícias para o seu país.

- Eu lamento que Lula saia e sei que no Brasil muitos também lamentam. Deixo a pergunta no ar: por que um presidente que está bem e tem 80% de popularidade tem que sair?

Chávez comparou Lula a Cristo por ter chegado a Venezuela no dia em que a Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou a entrada do país ao Mercosul.

- Lula veio como Cristo anunciando o Evangelho. Só faltou o cabelo comprido - disse Chávez.

Apesar de retomar a ideia do terceiro mandato de Lula, Chávez disse estar certo de que a chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, será eleita para sucedê-lo em 2010.

- Todos sabem o peso que Dilma tem. É a próxima presidente do Brasil, podem anotar. É o que me diz esse coração. Ela é uma grande mulher com a cabeça bem coordenada - afirmou.

Chávez também agradeceu aos senadores brasileiros pelo aval a entrada de seu país no Mercosul.

- Saúdo todos os senadores. Vocês já podem se considerar em território do Mercosul. Até os que se opuseram devem reconhecer que é do interesse de todos que a Venezuela entre no Mercosul.

Eleições 2010 - Brasil


‘É uma demonstração da aliança do partido com ele’, diz ex-governador

Um grupo de mais de 60 prefeitos do PMDB, de municípios paulistas, foi ontem ao gabinete do governador José Serra (PSDB) manifestar apoio a sua possível candidatura à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Liderados pelo presidente estadual do PMDB, o ex-governador Orestes Quércia, os prefeitos estiveram com Serra no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, por cerca de 40 minutos.

— Trouxemos quase todos os prefeitos do PMDB, 61 ou 62 dos 65. Alguns não puderam vir, mas a maioria veio. É uma demonstração da aliança do PMDB com o Serra, com o PSDB e com o Democratas aqui em São Paulo. Foi uma reunião administrativa, mas, evidentemente, teve aspectos políticos, porque temos uma aliança em São Paulo, cujo objetivo maior é o apoio à candidatura do Serra a presidente da República — disse Quércia.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Eleições 2010 - Brasil


Da Folha Online:
O governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), disse hoje que está tranquilo sobre as negociações com o colega José Serra (PSDB-SP) em torno da definição da candidatura tucana à Presidência. Os dois estão na disputa para encabeçar a chapa tucana de 2010.

“E há a compreensão de parte a parte. É natural que todos nós temos que ter muita serenidade. Não preciso nem dizer como são meus nervos, porque eles sempre tiveram extremamente serenos nesse processo”, disse Aécio.

Nesta semana, Serra afirmou que tinha “nervos de aço”. “Eu tenho nervos de aço em política”, afirmou Serra após ser questionado sobre o fato de ter assumido no Twitter que seu maior defeito é a impaciência.

Aécio disse que conversou com Serra nesta madrugada, no horário preferido de Serra. “Somos amigos, conversamos esta noite longamente. Obviamente, no horário preferido do governador José Serra, depois da meia noite, quase até a 1 da manhã. E há a compreensão de parte a parte.”

Entre as divergências entre os dois está o prazo de definição da candidatura do PSDB. Aécio quer fechar isso até dezembro ou janeiro, no máximo. Já o grupo de Serra tenta postergar isso para o prazo limite — final de março.

Aécio disse que seu “timing” é diferente do de Serra. “Mas o timing de cada um é o timing de cada um”, disse. “Ele tem o timing dele e eu respeito, e ele respeita o meu. A conversa foi extremamente amena, cordial como é sempre.”

No entanto, ele disse que seu nome é mais agregador que o de Serra. “Acredito que possa, em eventualmente sendo candidato, atrair alianças novas a este projeto, apresentar uma proposta que fuja da polarização entre PT e PSDB apenas; exatamente pela ampliação dessa nossa aliança. Mas eu compreendo que isso tem tempo para se construído.”

Política - Mensalão


Orlando Brito

O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) confirmou nesta quinta (29), em depoimento à Justiça, que o presidente do PTB, Roberto Jefferson, revelou ao presidente Lula sobre o esquema do mensalão.

Em 2005, quando era líder do PT na Câmara, Chinaglia disse ter tomado conhecimento do suposto esquema em dois momentos; primeiro, quando Jefferson teria alertado o presidente Lula sobre a existência do esquema, e,segundo, por meio da imprensa. Questionado sobre se tem conhecimento da existência de fato do mensalão, Chinaglia sugeriu acreditar que o caso nunca existiu. O ex-presidente da Câmara afirmou também que não conheceu o empresário Marcos Valério, apontado como o operador do mensalão. Ele prestou depoimento à juíza Pollyana Kelly Martins Alves, da 12ª Vara Federal do Distrito Federal, na condição de testemunha de defesa de cinco réus na ação penal do mensalão.

Alguém tem alguma sugestão?

"Sarney não sabe  o que fará  com seu túmulo"

Por Cláudio Humberto


Com saúde de ferro, a última morada não seria a primeira preocupação do presidente do Senado, José Sarney. Tanto que ainda não definiu o que fará com o mausoléu na extinta Fundação Sarney, no Maranhão. Ele nega existir mausoléu, “só um túmulo, cercado com uma corrente”. Também não sabe ainda o que fazer com os 400 mil documentos, 4 mil obras de arte e 50 mil livros, cuja manutenção custa R$ 80 mil mensais.

Do Blog de Miriam Leitão


"Prezada jornalista Miriam Leitão

"O apreço que dedico à sua coluna jornalística me obriga a comentar o texto publicado na edição de 29 de outubro, intitulado “Golpe Tucano”.

"É ponto de consenso que a atualização do código florestal é uma necessidade, e não “uma ameaça”, como afirmado em sua coluna. Não para flexibilizá-lo, mas para enfrentar a grave distância entre a legalidade e a legitimidade do uso da terra que vem criminalizando milhões de produtores e provocando insegurança jurídica, em vista do prazo de 11 de dezembro estabelecido pelo Governo para a averbação das reservas legais.

"Como presidente da Comissão de Meio Ambiente criei, há três meses, um grupo de trabalho técnico, com representantes dos ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura, indicados pelos ministros das pastas, e consultores legislativos para construir uma proposta de substitutivo ao PL 6424/05, de autoria do senador Flexa Ribeiro. Essa proposta, que foi entregue como subsídio ao relator do projeto, em nenhum momento sugeriu anistia ou leniência com crimes ambientais.

"O Projeto 6424 não é uma “péssima idéia”, como afirma sua coluna, mas uma idéia aceita por ambientalistas que visa, com o plantio de exóticas em áreas já devastadas, assegurar renda e com isso proteger a floresta nativa. Não é “um convite ao desmatamento”, mas uma estratégia de conservação, com regras claras e ecologicamente sustentáveis.

"O relator do substitutivo, deputado Marcos Montes, não é tucano, como afirma sua coluna, mas do DEM. Assim como o antigo relator, deputado Jorge Khoury, que não foi deposto, apenas devolveu a relatoria que foi avocada pelo presidente em exercício, como estabelece o regulamento da Comissão.

"Não houve ainda discussão de mérito da proposta. Como presidente da Comissão conduzi a sessão garantindo a presença de todos, inclusive dos manifestantes do Greenpeace. Não foi o barulho das sirenes que impediu a votação, mas ato de ofício meu, atendendo apelo dos deputados do Partido Verde, reconhecendo a necessidade de aprofundar o entendimento em torno do tema.

"A idéia de um golpe tucano, floresticida, é completamente alheia ao histórico do nosso partido. A Lei de Crimes Ambientais, a extensão das reservas legais na Amazônia a 80%, ambos são fruto de administrações tucanas que custaram duros embates políticos e não seriam, por motivo algum, renegadas hoje.

"Tenho pautado minha atuação na presidência pela busca de convergências, estímulo ao diálogo e isenção. Disso poderá dar testemunho qualquer membro da Comissão. Estou a sua disposição para tirar qualquer dúvida sobre a questão, com clareza e serenidade.

"Presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara"

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Serra diz que tem nervos de aço em política mas que é cedo para assumir candidatura




O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), admitiu nesta quarta-feira que tem nervos de aço em política mas que é impaciente para enfrentar filas ou trânsito, por exemplo. Ao admitir a disposição na política, o governador, voltou a afirmar que ainda é cedo para falar sobre sua candidatura à Presidência da República.

"Eu tenho nervos de aço em política", afirmou Serra após ser questionado sobre o fato de ter assumido no Twitter que seu maior defeito é a impaciência. "Pergunta da Hebe Camargo pra mim: maior defeito? Impaciência. Fila de elevador, trânsito, toilette de avião ocupada... Fico louco da vida", escreveu o governador em seu Twitter (microblog).

Serra disse que mantém o seu entendimento que é precipitado assumir uma candidatura agora, pois não há nada definido no Brasil. "Não há necessidade [de definir candidatura] porque é muito cedo".

Na avaliação do governador, o cenário está indefinido em vários partidos, como no PSB, que ainda não decidiu a candidatura do deputado Ciro Gomes (CE) ao governo de São Paulo. Além disso, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) ainda não assumiu publicamente sua candidatura à Presidência da República pelo PT.

"Você sabe se o Ciro Gomes vai ser candidato? A Dilma já se declarou candidata? Se declarou? Então por que essa ansiedade?", questionou Serra ao negar que vai esperar por outras candidaturas para definir a sua.

Serra disputa com o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), a indicação do partido para concorrer à Presidência da República. O mineiro pede pressa na indicação enquanto Serra defende que o candidato seja apresentado em março de 2010.

Segundo reportagem da Folha publicada hoje, Aécio disse que lançará sua candidatura ao Senado em janeiro se o seu partido não decidir, até dezembro, quem será o candidato à Presidência.

"Se o partido em dezembro ainda não tiver decidido seu candidato a presidente, seja por prévias ou não, eu sou candidato ao Senado já a partir de janeiro. Não posso esperar. Preciso então cuidar de Minas", disse Aécio, após encontro com o presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ).

Segundo a reportagem, Aécio disse que tinha obrigação de informar a Maia da decisão de só esperar até o fim do ano. "Eu disse a mesma coisa aos meus colegas tucanos na semana passada", afirmou, numa referência ao seu encontro com o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, e com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em São Paulo.

Eleições 2010 - Brasil


O governador Aécio Neves não quer mais esperar.

Afirmou que, se o PSDB não escolher o candidato até dezembro, através de prévias ou outros meios, lançará sua candidatura ao Senado em janeiro.

O receio dos aliados de Aécio é o de que o governador José Serra possa recuar da decisão de se candidatar, caso a candidatura da ministra Dilma Rousseff cresça a ponto de ameaçar sua liderança nas pesquisas.

O presidente Lula começou a arregaçar as mangas para valer.

Enquadrou o PT nacional, aliou-se ao PMDB do Congresso e agora praticamente exige que os palanques estaduais dos dois partidos se submetam ao acordo nacional.

Há inúmeros problemas no PT e no PMDB, mas nada que chegue a ameaçar o acordo. Afinal, o PMDB sempre teve um pé em cada canoa. Nem pisca quanto a isso.

Faz o que quer nos estados enquanto fornece o candidato a vice de Dilma. Não tem como perder.

Com a economia voltando à estabilidade e algum crescimento -- todos concordam que o Brasil está saindo da crise --, o governo federal terá um punhado de boas notícias para o eleitorado brasileiro ao longo de 2010.

Naturalmente, isto é bom para a candidatura do governo e ruim para a candidatura da oposição.

Tudo isto se confirmando, a situação fica desconfortável para Serra. O governador pode decidir candidatar-se a uma reeleição muito mais segura do que se aventurar numa eleição presidencial, tendo o presidente Lula como principal marqueteiro e cabo eleitoral da adversária.

É aí que mora o perigo, raciocinam os aecistas. Se a oposição não se movimentar logo, anunciando o candidato, o campo fica inteiramente livre para a movimentação de Lula e Dilma.

Mas se em março a candidatura de Dilma tiver crescido a ponto de provocar a desistência de Serra, Aécio teme ser escolhido como candidato para perder.

Dada a "habilidade" da cúpula tucana para as articulações políticas, não é impossível que este cenário se concretize.

Por isso mesmo, o governador de Minas prefere sair para uma eleição garantida para o Senado. Aécio é o governador mais bem avaliado do país, adorado em Minas. Tem 49 anos, pode candidatar-se novamente a governador em 2014, enquanto espera sua vez. Ou disputar a presidência da República.

Até lá, muita coisa pode acontecer.

Serra, por sua vez, receia anunciar já a candidatura à presidência e ver sua administração em São Paulo paralisada pela ação dos sindicatos. É uma decisão difícil.

Mas política é assumir riscos. Eleição, então, é salto triplo sem rede.

Não dá para esperar ter tudo garantido. Aí não é eleição. É nomeação.

Deu na Folha de S. Paulo



De Renata Lo Prete:

José Sarney (PMDB-AP) assinou ato, publicado na sexta-feira passada, no qual proíbe que secretarias, diretores e conselhos do Senado prestem "informações administrativas a veículos de comunicação".

O presidente do Senado determinou que, para "uniformizar o conteúdo das informações" solicitadas por jornalistas, elas deverão necessariamente ser fornecidas pela Secretaria de Comunicação Social. Ali ele instalou, no auge da crise, seu auxiliar de todas as horas Fernando César Mesquita.

Editorial de 'O Estado de São Paulo'


Ao anunciar a intenção de fechar, "por falta de meios", a fundação que leva o seu nome, em São Luís, o presidente do Senado, José Sarney, disse que "os doadores que a sustentam suspenderam suas contribuições, pela exposição com que a instituição passou a ser tratada por alguns órgãos de mídia". É um eufemismo e tanto. O que a imprensa expôs foi um escândalo de proporções sarneysianas.

Primeiro, o desvio de pelo menos R$ 500 mil do patrocínio de R$ 1,3 milhão concedido pela Petrobrás, em 2005, nos termos da Lei Rouanet de incentivo à cultura, para a digitalização dos documentos reunidos na entidade, criada em 1990 para preservar o acervo do período em que Sarney presidiu o País, de 1985 a 1989. As irregularidades foram reveladas pelo Estado em 9 de julho. Segundo, a mentira do senador de que ele não teria "nenhuma responsabilidade administrativa" pela fundação.

Uma simples consulta aos seus estatutos permitiu verificar que ele não só é o presidente vitalício da entidade e do seu conselho curador, como ainda tem poder de veto sobre as suas decisões, com a prerrogativa de "assumir as responsabilidades financeiras", "orientar e superintender as atividades da fundação" e representá-la. Faz sentido.

A pretexto de promover os ideais republicanos - o seu nome inicial era Fundação Memória Republicana -, a entidade é um santuário consagrado à figura do oligarca maranhense. O seu acervo inclui até mesmo desenhos feitos por seus filhos, quando crianças, e as capas dos livros de sua autoria. Trata-se de um patrimônio privado, embora, escandalosamente, bancado por recursos públicos. Conforme o seu estatuto, em caso de extinção da fundação, os seus bens voltam a pertencer ao senador, ou aos seus herdeiros.

Por motivos decerto óbvios, o clã não quis destinar uma parcela de suas alentadas finanças para manter uma entidade destinada a cultuar a trajetória do seu chefe. Um mausoléu, onde Sarney pretendia ser sepultado, chegou a ser construído no pátio de sua sede, o soberbo Convento das Mercês, de 1654, no Centro Histórico de São Luís. (A edificação, que pertencia ao Estado, foi doada à fundação por um governador ligado à família. A Justiça, acionada pelo Ministério Público, determinou meses atrás a devolução do convento ao patrimônio estadual.)

Mas, tendo se empenhado em recorrer a um patrocínio, como o da Petrobrás, que se traduz em renúncia fiscal para a União, o presidente vitalício da entidade, responsável por "orientar e superintender" os seus atos, no mínimo deveria zelar pelo bom uso do dinheiro obtido. Em vez disso, ainda que por omissão, compactuou com a esbórnia hoje sob investigação na Procuradoria da República no Maranhão (o processo já tem 17 volumes), no Tribunal de Contas e na Controladoria-Geral da União.

O anunciado fechamento da fundação não deverá sustar os inquéritos. "Os procedimentos continuarão a tramitar e as responsabilidades continuarão a ser investigadas", promete a titular da Promotoria Especializada em Fundações e Entidades de Interesse Social de São Luís, Sandra Mendes Elouf. Os ilícitos são incontestáveis - e característicos de um modus operandi que viceja nos grotões brasileiros.

Os R$ 500 mil desviados beneficiariam empresas do grupo de comunicação da família Sarney, a exemplo da TV e das rádios Mirante, além de firmas fantasmas, que não existem nos endereços declarados, e outras ainda abertas em nome de afilhados políticos. Uma delas, a Ação Livros e Eventos, tinha como sócia a mulher de Antonio Carlos Lima, assessor do Ministério de Minas e Energia - onde, como se sabe, o senador manda e desmanda. Sem falar na firma chamada Sousa Première, registrada na Receita como varejista de artigos de vestuário e acessórios, que recebeu R$ 12 mil por um "curso de capacitação em história da arte" a funcionários da fundação.

Eleição 2010 - Brasil

VEJA QUE EXPRESSÃO DOCE.
ELA QUER SER SUA PRESIDENTE.


terça-feira, 27 de outubro de 2009

No TCU Múcio será relator do caso Sarney

No Tribunal de Contas da União, a denúncia de desvio de dinheiro público e das suspeitas de irregularidades na Fundação José Sarney caiu nas mãos do ministro José Múcio Monteiro, recém-empossado no órgão por indicação do presidente Lula.

Múcio, ex-articulador político do Planalto, foi responsável, há três meses, por debelar a crise entre senadores petistas, que defendiam a licença de José Sarney para apurar irregularidades – entre elas, as da Fundação Sarney.

Charge - Néo


segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Da Folha Online



A senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) disse que a declaração de Dilma (de que está sendo perseguida porque é mulher) foi infeliz e demonstra que ela não tem "traquejo para debater temas relacionados às mulheres, nem do ponto de vista cultural muito menos do ponto de vista político". Para a senadora, as representações judiciais contra a antecipação de campanha são feitas "independentemente do sexo daquele que está transgredindo a lei".



Da Folha Online

Líderes da bancada feminina do PSDB no Congresso reagiram nesta segunda-feira à declaração da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) sobre as críticas da oposição referente às viagens que faz pelo país para inaugurar obras como as do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Na opinião da deputada Thelma de Oliveira (PSDB-MT), presidente nacional do PSDB Mulher, Dilma utiliza um discurso antigo que destaca o preconceito da sociedade com o objetivo de escapar das críticas e mudar o foco do debate.

"A oposição não quer excluir a pré-candidata do PT do cenário eleitoral. O que nós queremos é que ela pare de utilizar-se da condição de ministra para pedir votos", disse a deputada, que classificou o argumento da ministra de fraco.

Ontem, Dilma disse que as críticas às viagens revelam o preconceito da oposição contra as mulheres. "É preconceito contra a mulher. Eu posso ir para a cozinha, cozinhar os projetos por quatro anos. Agora, na hora de servir, não posso nem ver?", questionou. "Eu participei direta ou diretamente da elaboração de todos os projetos do PAC. E eu não posso olhar? Eu não posso participar da inauguração?", disse.

A oposição também entrou com uma ação na Justiça Eleitoral contra Dilma e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva alegando antecipação da campanha de 2010.

A senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) disse que a declaração de Dilma foi infeliz e demonstra que ela não tem "traquejo para debater temas relacionados às mulheres, nem do ponto de vista cultural muito menos do ponto de vista político".

Para a senadora, as representações judiciais contra a antecipação de campanha são feitas "independentemente do sexo daquele que está transgredindo a lei".

Deu no Blog de Josias de Souza

Fundação Sarney devolverá convento para o Estado


Na bica de fechar, a Fundação Sarney vai devolver ao Estado do Maranhão o prédio público que lhe serve de abrigo.

Trata-se de uma edificação histórica, o Convento das Mercês. Foi doado à fundação em 1990.

Sob o oposicionista Jackson Lago (PDT), o governo maranhense tentara anular a doação na Justiça. A fundação recorrera, contudo.

Cassado pelo TSE, Lago foi substituído pela filha do presidente do Senado, Roseana Sarney, atual governadora maranhense.

Trazida à luz pela repórter Mônica Bergamo, a notícia sobre o fechamento da controversa Fundação Sarney foi confirmada pela assessoria do senador.

Informou-se que a decisão partiu do conselho curador da fundação, não de Sarney, que diz não ter participação na gestão da entidade.

Presidente do PSDB, o senador Sérgio Guerra (PE), considerou “natural” o encerramento das atividades da fundação.

Ao tratar do tema pela primeira vez, na madrugada desta segunda (26), o blog lembrara que o Ministério da Cultura deve uma resposta ao contribuinte brasileiro:

Que fim levou a auditoria do patrocínio de R$ 1,3 milhão que a Petrobras borrifara nas arcas da Fundação Sarney?

Em mensagem remetida ao repórter, a assessoria de Sarney anota:

“O processo de averiguação das contas da Fundação Sarney, pelo Ministério da Cultura, está em pleno curso e dentro do prazo legal”.

O próprio Sarney mandou divulgar uma nota com a sua assinatura. Eis o texto:

“A respeito de conversa que mantive com a jornalista Mônica Bergamo, tema de nota de sua coluna de hoje, sobre a extinção da Fundação José Sarney, maior espaço cultural do Maranhão e um dos maiores do Norte e Nordeste, explicito, com profundo sofrimento, que essa é a minha opinião, em face da impossibilidade de seu funcionamento, por falta de meios, segundo fui informado pelos administradores da instituição. Os doadores que a sustentam suspenderam suas contribuições, pela exposição com que a instituição passou a ser tratada por alguns órgãos da mídia.

Diante dessa situação de força maior, repito, com grande amargura, que o seu fechamento é o caminho a seguir, embora tal providência dependa de decisão do Conselho Curador da Fundação, obedecendo os trâmites previstos no Código do Processo Civil.

Lamento pelo Maranhão, que perde um centro de documentação e pesquisa que é uma referência nacional.”

José Sarney

Sarney decide fechar as portas da Fundação Sarney


O presidente do Senado, José Sarney, decidiu fechar as portas da fundação que leva o seu nome, no Maranhão.

A notícia ganhou as páginas da Folha. Está na coluna da repórter Mônica Bergamo.

Assentada no convento das Mercês, Em São Luís, a Fundação José Sarney guarda o acervo da época em que seu fundador foi presidente do Brasil.

Armazena também livros e papéis colecionados por Sarney ao longo de 50 anos de política.

De resto, abriga um mausoléu onde o senador pretendia ser enterrado.

Por que vai fechar? Pendurada nas manchetes como ninho de irregularidades, a fundação já não encontra quem se disponha a financiá-la.

Custa, segundo Sarney, algo como R$ 70 mil por mês. “Não temos mais dinheiro”, diz o senador.

"Sonhei um dia que o Brasil poderia ter uma grande biblioteca com documentos históricos de um ex-presidente. Mas eu estava errado".

- Em tempo: O Ministério da Cultura deve uma resposta ao contribuinte brasileiro. Que fim levou a auditoria do patrocínio de R$ 1,3 milhão que a Petrobras borrifara nas arcas da Fundação Sarney?

sábado, 24 de outubro de 2009

Revista VEJA

Os “Judas” da caravana da ministra

Dilma Rousseff busca apoio político para sua candidatura à Presidência da República em partidos envolvidos em escândalos, como o PMDB, o PR e o PP

Por Otávio Cabral
Celso Junior/AE e Andre Dusek/AE

PÚBLICO, MAS ESCONDIDO - Dilma, no alto do palanque em Belo Horizonte, quer a companhia de peemedebistas, como os senadores Renan Calheiros e José Sarney (acima), mas, por enquanto, sem fotos para não prejudicar sua imagem.

No evangelho político do presidente Lula, se Judas Iscariotes, o apóstolo traidor, fosse brasileiro, Jesus Cristo teria de fazer com ele uma aliança tática para governar. A analogia é estranha, mas deriva de uma receita testada nos últimos anos pelo próprio presidente. Para garantir uma maioria folgada no Congresso, Lula lançou-se nos braços dos fariseus históricos da política brasileira. Dá-lhes cargos, verbas e visibilidade. Em troca, recebe apoio e proteção. Apesar dos escândalos que fraternidades assim estão fadadas a produzir - e já produziram aos borbotões -, os altíssimos índices de popularidade do governo sustentam a convicção oficial de que esse é o caminho certo, o modelo mais apropriado para viabilizar ambiciosos projetos de poder.

A ministra Dilma Rousseff, a candidata do governo à sucessão de Lula, já assimilou os ensinamentos do mestre. Nas últimas semanas, ela selou pactos de fidelidade com alguns partidos, entre os quais o PMDB de José Sarney, Renan Calheiros e Jader Barbalho, o PR do mensaleiro Valdemar Costa Neto e do deputado Edmar Moreira, o homem do castelo, e o PP de Paulo Maluf.

Domingo na Folha


da Folha Online

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), não estava alheio às investidas do filho mais velho, Fernando, sobre órgãos públicos do setor elétrico, revela reportagem de Andrea Michael, Andreza Matais e Hudson Corrêa, publicada na edição deste domingo da Folha, que já está nas bancas de jornais.

De acordo com gravações da Polícia Federal, Sarney orientou Fernando a arrumar emprego para aliados no comando da Eletrobrás, estatal ligada ao Ministério de Minas e Energia. As escutas reveladas pela Folha são as primeiras a envolver Sarney diretamente.

Em outro diálogo --interceptado com autorização da Justiça-- Fernando avisa que feitas as nomeações indicadas pelo pai, iria "atacar" os apadrinhados, com o objetivo de liberar verbas de patrocínio a entidades privadas ligadas à família.

A reportagem informa que os grampos fazem parte da Operação Faktor, antes chamada de Boi Barrica, que levou ao indiciamento de Fernando por quatro crimes. A apuração de tráfico de influência ainda não foi concluída pela PF. O fato de pedir vantagem, mesmo não consumada, já configura crime.

Outro lado

A reportagem da Folha informa que Sarney e Fernando não comentaram as nomeações nem o suposto tráfico de influência.

Leia reportagem completa na edição deste domingo da Folha, que já está nas bancas.

O casamento do ano


Deu na Folha de S. Paulo


Permissão foi dada sem justificativa; deputado licenciado diz que suas filhas usam o apartamento

De Maria Clara Cabral: Folha de S. Paulo

"Em caráter excepcional", a Câmara concedeu autorização para que o atual secretário de Planejamento e Orçamento do Maranhão, o deputado licenciado Gastão Vieira (PMDB), continue usando um apartamento funcional da Casa.
 
A permissão foi dada, por unanimidade, pelos integrantes da Mesa Diretora da Câmara em reunião de julho deste ano, cuja ata só foi divulgada recentemente. Nela não há justificativa oficial para tal medida.

Segundo o próprio secretário, suas duas filhas, de mais de 20 anos, moram atualmente no imóvel na Asa Norte, área nobre de Brasília. Sua mulher, diz ele, reveza suas estadias entre a capital federal e São Luís.

Ato da Mesa que disciplina o uso de imóveis funcionais diz que só "o deputado federal, no efetivo exercício do mandato, e o suplente, quando no exercício do mandato" têm direito ao benefício, e que quando o ocupante "deixar de exercer efetivamente o mandato, devolverá o imóvel ao 4º secretário dentro do prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de ser considerado em esbulho possessório".

Ligado à família Sarney, Gastão Vieira foi nomeado Secretário de Planejamento do Maranhão pela atual governadora, Roseana Sarney, em maio deste ano. Roseana assumiu o mandato em abril, após o TSE cassar o mandato de Jackson Lago.

O primeiro suplente de Vieira é Costa Ferreira (PSC-MA), que ficou poucos dias na Câmara para também assumir uma secretaria de Estado. O atual mandatário do cargo é Alberico Filho (PMDB-MA), que, segundo a quarta secretaria, em vez de usar apartamento, optou por receber o auxílio moradia.

De acordo com a quarta secretaria, o caso de Gastão Vieira é único na Câmara e a decisão da Mesa, de deixar a família do peemedebista residindo no apartamento, é "excepcionalíssima".

REVISTA VEJA


Por Diogo Mainardi

“Desde que Lula passou por lá para visitar as obras do PAC, o Complexo do Alemão transformou-se num território da paz, mas unicamente para os traficantes do Comando Vermelho”

Em julho, no Morro da Chatuba, ocorreu um baile funk em homenagem a FB, o chefe do tráfico de drogas no Complexo do Alemão. MC Smith cantou:
“A festa do FB / está tipo Osama bin Laden”

No domingo passado, o Morro da Chatuba assistiu a mais um baile funk. Desta vez, os homens de FB comemoraram o abatimento de um helicóptero da PM. José Mariano Beltrame, a maior autoridade policial do estado do Rio de Janeiro, comparou o abatimento do helicóptero aos atentados terroristas de Osama bin Laden, nos Estados Unidos, em 11 de setembro de 2001. MC Beltrame, inspirado em MC Smith, já pode animar um baile funk no Morro da Chatuba.

FB está longe de ser um Osama bin Laden. Os policiais comandados por José Mariano Beltrame sempre souberam onde ele se escondia. Dez dias antes que FB ordenasse o assalto ao Morro dos Macacos, que resultou no abatimento do helicóptero da PM e na morte de mais de trinta pessoas, a deputada federal Marina Maggessi declarou o seguinte a um repórter de O Globo:

“A polícia não entra no Complexo do Alemão por causa das obras do PAC. Está todo mundo evitando tiroteio para não parar as obras do PAC. A bandidagem toda está indo para lá”.

O “bonde” de FB (tema de outro funk de MC Smith), formado por mais de 100 criminosos, confirmou a denúncia de Marina Maggessi. Na última semana, ela repetiu que as obras do PAC criaram uma zona franca para o Comando Vermelho. Revelou também que as autoridades policiais foram alertadas sobre os planos de FB algumas horas antes de ele atacar o Morro dos Macacos. O que aconteceu depois disso? As delegacias da região foram impedidas de agir.

Em 4 de dezembro de 2008, Lula visitou as obras do PAC no Complexo do Alemão. Na mesma solenidade, que contou com um espetáculo do grupo AfroReggae, ele atacou o governo anterior e prometeu fazer “uma revolução para resolver o problema da segurança pública”, transformando a área num “Território da Paz”.

Quase um ano depois, já dá para analisar alguns dos resultados dessa revolução. Primeiro: Lula continuou a visitar obras do PAC e a atacar o governo anterior. Segundo: poucos dias atrás, um dos integrantes do AfroReggae foi morto a tiros e a PM soltou seus assassinos. Terceiro: sim, o Complexo do Alemão transformou-se num território da paz, mas unicamente para os traficantes do Comando Vermelho. De fato, desde que Lula passou por lá para visitar as obras do PAC, a polícia nunca mais realizou uma operação contra seus criminosos. A última delas ocorreu em outubro de 2008. Nesse período, FB aumentou seu arsenal e reuniu suas tropas. Como diz o funk de DJ Will, ecoado por MC Beltrame:

“A PM aqui não entra / Aqui só tem talibã / Terrorista da Al Qaeda”

Enquanto isso no paraíso...


Eleições 2010 - Brasil

Presidente do PPS ‘descarta’ Ciro


Orlando Brito

ROBERTO FREIRE O presidente do PPS, ex-deputado Roberto Freire, minimizou hoje, durante abertura do Encontro da Executiva Nacional, em Fortaleza, o a importância do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) no cenário politico atual: “Com o Ciro candidato, qualquer um ganha. Ele tem importância, mas essa importância é insignificante para nós. Ele é derrotado em toda simulação do primeiro turno com os adversários efetivos que tem.” E concluiu: “Não estamos fazendo nenhuma demonização, mas o Ciro é um candidato difícil”.

Charges


________________________________________________________

Apóstolo Lula!



Via Gazeta do Povo.

Eleições 2010 - Brasil

Por Lúcia Hippolito

Reportagem do jornal O Estado de São Paulo informa que o vazamento de uma pesquisa encomendada para uso interno do PSDB irritou profundamente o governador Aécio Neves.

Segundo dados da pesquisa, José Serra lidera a disputa presidencial com 41% das intenções de voto, contra 17% de Dilma Rousseff.

Até aí tudo bem. O que irritou o governador de Minas foi a informação de que, apresentada uma chapa Serra-Aécio, as intenções de voto permaneciam as mesmas: 41%.

Leitura: a presença de Aécio na chapa não alteraria em nada a posição de Serra.

O governador se sentiu desrespeitado e reclamou da direção nacional do partido.

Aécio governa o segundo maior colégio eleitoral do país. É o governador mais bem avaliado do país. E tem um carisma danado.

Em Minas Gerais, é impressionante a muralha de apoio a Aécio Neves.

Isto não é razão suficiente para que seja ele o candidato. Apenas ele não pode ser atropelado. Precisa de uma saída honrosa. Uma satisfação a dar ao povo de Minas.

O que Aécio não pode é, simplesmente, não disputar.

De outro lado, tudo o que o governador José Serra não precisa é ter Minas Gerais contra ele. É um eleitorado grande demais para Serra se dar ao luxo de dispensar.

O que não se pode é apresentar ao governador de Minas Gerais um prato feito.

Quem garante que o governador José Serra é o candidato preferido dos brasileiros? Pesquisas realizadas com um número muito reduzido de entrevistados, e a mais de um ano das eleições, querem dizer muito pouco.

É um risco muito grande confiar apenas nelas.

Não se esqueçam de que, um ano antes das eleições de 1989, Leonel Brizola já estava encomendando o terno para a posse... E não chegou ao segundo turno.

Cinco meses antes das eleições de 1994, Fernando Henrique não tinha 10% das pesquisas, Lula estava praticamente eleito. E Fernando Henrique derrotou Lula e foi eleito no primeiro turno.

Eleição é salto triplo sem rede. É muito arriscado contar com resultados tanto tempo antes.

Se o candidato tucano sair do consenso do PSDB, tem alguma chance. Mas se for imposto na base da birra, o partido pode se preparar, porque vai perder de novo.

E será bem feito!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Charge - Nani


O Evangelho segundo São Lula!



Via blog do Nani.


- Em tempo: Diante das inusitadas declarações de Lula, o secretário-geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, viu-se na obrigação de defender Jesus.

Charge - Amarildo


Charge - Amarildo

Eleições 2010 - Brasil


FÁBIO ZANINI
da Folha de S.Paulo, em Brasília

O PT convidou o MST e outros movimentos sociais para discutir o governo Lula e colaborar com a campanha e o programa de governo de Dilma Rousseff (Casa Civil) em 2010.

O movimento, objeto de uma CPI no Congresso, é um dos principais convidados de um "colóquio" com o PT neste fim de semana em São Paulo.
João Paulo Rodrigues, um de seus principais líderes, dividirá amanhã uma mesa de debates com o chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, e o presidente da CUT, Artur Henrique. Dilma também estará no evento, em uma mesa separada.

Publicamente, a relação entre o MST e o governo aparenta estar estremecida, principalmente após a polêmica imagem de um trator sendo usado pelo movimento para derrubar pés de laranja numa fazenda em São Paulo. Lula chegou a caracterizar o ato de "vandalismo".

Mas, segundo o secretário de Movimentos Populares do partido, Renato Simões, "o PT nunca deixou de apoiar o MST, mesmo que faça algumas críticas". Ele afirma que o PT está convidando 60 movimentos sociais. Além de MST e CUT, participarão também UNE, Contag e outros. "Queremos discutir a conjuntura, fazer um balanço do governo Lula e convidar os movimentos a um diálogo sobre 2010", diz Simões.

O líder João Paulo Rodrigues diz que os militantes do PT sempre foram aliados do MST na "luta pela reforma agrária".
Ontem, o PT reuniu seu GTE (Grupo de Trabalho Eleitoral) para definir os próximos eventos da candidatura Dilma.
Em 10 de novembro, o presidente do PT, Ricardo Berzoini, vai se reunir com os 27 presidentes estaduais do partido. Irá pressioná-los para priorizar a aliança pró-Dilma. Isso significa abrir mão de candidaturas a governador, vice e senador para aliados, sobretudo o PMDB.

Rio, Minas e Mato Grosso do Sul são Estados onde o PT ensaia candidatura contra os peemedebistas. No Ceará, a ameaça é de romper com o PSB.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Folha Online


O governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), disse hoje que o partido deve lançar em 2010 o candidato com maior potencial de crescimento nas pesquisas e de agregar alianças. Atrás do governador José Serra (PSDB-SP) nas pesquisas de intenção de voto, Aécio disse que o resultado delas não é tudo na escolha do candidato.

"E vamos buscar uma candidatura que esteja bem nas pesquisas, isso é sempre muito importante, mas que mostra um potencial também de crescimento e de atração para novos parceiros", disse ele, segundo sua assessoria.

O mineiro citou pesquisas encomendadas por militantes que teriam mostrado o crescimento de sua candidatura. "Eu, na minha opinião pessoal, acho que foi muito positiva para mim que foi o que mais cresceu da última pesquisa do Ibope para cá", disse. "As pesquisas daqui até dezembro ou janeiro não vão mudar muito. Não tem porque mudar muito. Acho que elas continuarão mais ou menos na mesma toada, com algumas poucas variações, talvez em função de uma ou outra exposição maior, ou um ou outro fato que venha a ocorrer, elas não mudarão muito até lá."

Ele afirma que apoiará a decisão do PSDB. "No momento em que ou partido decidir, eu vou estar absolutamente à disposição para ser candidato à Presidência da República, já disse isso à direção nacional do partido, ou para apoiar o candidato que o partido vier a escolher, até porque o governador José Serra é um belo nome que o partido tem à disposição."

Aécio defende que o nome do PSDB seja escolhido até janeiro. Já o grupo de apoio de Serra quer deixar essa decisão para março.

Vale a pena ler


Por Ricardo Noblat

É espantosa a ignorância de Lula quanto à função da imprensa.

"Não acho que o papel da imprensa é fiscalizar. O papel é informar", disse ele a Kennedy Alencar em entrevista publicada, hoje, na Folha de S. Paulo. E acrescentou:

- Para ser fiscal, tem o Tribunal de Contas da União, a Corregedoria-Geral da República, tem um monte de coisas. A imprensa tem de ser o grande órgão informador da opinião pública. Essa informação pode ser de elogios ao governo, de denúncias sobre o governo, de outros assuntos. A única que peço a Deus é que a imprensa informe da maneira mais isenta possível, e as posições políticas sejam colocadas nos editoriais.

Como a imprensa pode ser "o grande orgão informador da opinião pública" se ela não examinar com atenção e rigor o comportamento e as decisões do governo? E como proceder assim sem que isso signifique "fiscalizar"?

Perdoai-o, Senhor, ele não sabe o que diz!

Uma vez, Lula admitiu que não gosta de notícia. Gosta de publicidade.

Quis dizer: gosta de elogios, de críticas, não.

Publicidade tem mais a ver com elogios. Jornalismo com críticas.

Sem ignorar a publicidade que denigre, comum em campanhas eleitorais. E o jornalismo sabujo e de aluguel, comum em qualquer época.

A entrevista de Lula à Folha será lembrada pela citação infeliz que ele fez de Jesus e Judas.

- Quem vier para cá não montará governo fora da realidade política. Se Jesus Cristo viesse para cá, e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão.

Jesus morreu porque não abriu mão do que pensava. Não se coligou com as autoridades romanas nem com os sacerdotes judeus. Quanto a esses, expulsou-os do templo.

Sabia que seria traído por Judas. Não mexeu um dedinho para evitar que fosse.

Vai ver que Lula perdeu essa aula. Perdeu muitas outras.

Charge

Dilma, desse jeito não vamos longe.


Pesquisa IBOPE



O IBOPE divulgou a ultima pesquisa de intenções de votos para Presidente da República, e como o seu dono Carlos Augusto Montenegro vem sustentando que o vencedor será José Serra, do PSDB, os números de agora só confirmam essa tendência.

Nos dois cenários, um com Serra e o outro com Aécio, os resultados hoje são estes: José Serra - 41%; Dilma Rousseff - 17%; Ciro Gomes - 16%; Marina Silva - 9%; Branco/Nulo - 9%; Não sabe - 8%; Não respondeu - 0%.

No cenário dois, sem Serra, Ciro Gomes avança com 26% contra 19% de Aécio; 19% de Dilma; 11% de Marina, sendo 14% para brancos e nulos. 11% não sabe.

A intenção de voto em Serra é maior entre as mulheres (43%), os mais jovens (44%), as pessoas de menor escolaridade (45%) e as de renda mais elevada (43%).

Por região, a preferência por ele é mais acentuada no Sudeste (45%) e no Sul (48%), sobretudo nos municípios do Interior (45%) e os de menor porte (45%).

Cerca de 40% dos que consideram o governo Lula "ótimo" ou "bom" manifestaram a intenção de votar em Serra.

O Ibope simulou um eventual segundo turno para a escolha do futuro presidente.

Serra vence Dilma por 54% a 27%. E vence Ciro por 56% a 39%.

No confronto com Dilma, a vantagem de Serra cai para 16% no Nordeste (49% a 33%) e sobe para 36% no Sudeste (59% a 23%) e para 41% no Sul (63% a 22%).

No Nordeste, a diferença entre Serra e Ciro se reduz para 12% (44% a 32%). Mas no Sudeste cresce para 38% (58% a 20%) e no Sul para 36% (60% a 24%).

Como ocorre na intenção de voto no primeiro turno, em um possível segundo turno Serra tem um peso relativo maior entre as mulheres (57% contra Ciro e 59% contra Dilma), entre os mais jovens (57% contra Ciro e contra 63% contra Dilma) e entre os de renda mais elevada (58% contra Ciro e 58% contra Dilma).

Se no primeiro turno o maior percentual de intenção de voto em Serra é registrado entre os eleitores de menor escolaridade, na hipótese de segundo turno a situação se inverte e a sua maior preferência passa a ser entre os que têm curso superior (58% contra Ciro e 59% contra Dilma).

Entre os possíveis candidatos à vaga de Lula, Serra é o mais conhecido. Dos entrevistados, 72% responderam que o conhecem "bem" ou "mais ou menos" - contra 61% que disseram o mesmo de Ciro, 45% de Dilma e 23% de Marina.

Serra tem o mais baixo índice de rejeição entre os possíveis candidatos. Apenas 21% dos entrevistados disseram que não votariam nele de jeito nenhum. Esse percentual é de 29% no caso de Ciro, 34% no de Dilma, 32% no de Aécio e 36% no de Marina.

O brasileiro está satisfeito com a vida que leva.

Dos total de entrevistados, 80% disseram estar muito satisfeitos ou satisfeitos contra 20% que se dizem insatisfeitos ou muito insatisfeitos.

O grosso dos satisfeitos ou muito satisfeitos está no Norte/Centro-Oeste (86%) e nos municípios menores com até 20 mil habitantes (83%).

Espontâneamente, 18% citaram Lula como o candidato no qual "votariam para presidente da República se a eleição fosse hoje". Tal percentual pula para 21% entre as pessoas de menor escolaridade.

O voto espontâneo em Serra é de 9%, em Dilma de 5%, em Aécio de 4%, em Ciro de 2%, e em Marina e na ex-senadora Heloísa Helena de 1%.

O desempenho de Lula é aprovado por 82% dos entrevistados. E seu governo é considerado "ótimo" e "bom" por 72%.

Quanto à conduta do próximo presidente,

* 11% dos entrevistados responderam que gostariam que ele "mudasse totalmente o governo";

* 32% que mantivesse só alguns programas do atual governo, "mas que mudasse muita coisa";

* 28% que fizesse "poucas mudanças e desse continuidade a muita coisa";

Como vemos, não estamos naquela de que é preciso mudar apenas para que todas as coisas fiquem onde estavam. O Brasil está satisfeito, mas quer mudar para mais e melhor.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Muito barulho para poucas obras


O presidente Luiz Inácio Lula da Sliva faz comício no sertão do Brasil junto com a pré-candidata Dilma Roussef. Mas, efetivamente, as obras da transposição do Rio São Francisco sequer começaram. O empreendimento está quatro vezes mais lento do que o planejado. Dos 4 bilhões que o governo planejou gastar até hoje, R$ 900 milhões foram gastos.
 
“As obras da transposição começaram em 2007, mas até agora quase nada foi feito. Ora, o dinheiro foi para outro lugar. Foi gasto com aumento de pessoal, passagem aérea e despesa pública duvidosa”, afirmou o senador.

De acordo com levantamento junto ao Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi), produzido pela liderança do DEM, desde a implantação do PAC, em 2007, o governo não consegue cumprir o orçamento prometido. A falta de planejamento é evidente.

Segundo o Siafi, em 2009, o governo só conseguiu gastar 3,68% do que planejou nas obras da transposição. Traduzindo em valores: dos R$ 1,68 bilhão previsto no orçamento de 2009, só foram gastos R$ 61,8 milhões. “Vai-se até à obra, faz-se grande estardalhaço, festas, shows, sorteios, mas a transposição anda cada vez mais devagar”.

O ano de 2008 também não foi alentador. Do total de R$ 1,39 bilhão em dotações, só R$ 102,2 milhões foram liberados – 7,31% para ao obras. A comitiva do governo, portanto, é apenas uma ação eleitoral sem qualquer base na realidade. Em 2007, a situação é ainda pior: dos R$ 982 milhões previstos no orçamento, só conseguiu liberar R$ 31,5 milhões, o equivalente a 3,2%.

Somando os três anos e mesmo incluindo os chamados restos a pagar pode-se concluir que apenas 22,91% do que se planejou foi executado. Em valores: dos R$ 4,062 bilhões previstos entre 2007 a 2009 para as obras de transposição, apenas 930 milhões foram gastos. Não é nem um quarto do que se desejava!

“A obra que está para ser feita e não pode ser usufruída pelos brasileiros, mas estamos longe disso. Para onde foi esse dinheiro que não foi usado para a transposição? Foi gasto com alguma outra coisa que não o investimento da obra”, disse Agripino.

A guerra do Rio

Chama a Dilma urgente


Eleições 2010 - Brasil


De Wagner Gomes:

O governador José Serra (PSDB) usou nesta quarta-feira o microblog Twitter para dizer que se sente cansado em ser obrigado a falar sobre sua candidatura à Presidência da República no ano que vem.

Pressionado por outros partidos que querem formar palanque nos estados em 2010, Serra disse que ainda é cedo para uma definição e que, talvez, responda a questão primeiro no próprio Twitter.

O DEM e algumas lideranças do PSDB querem que Serra defina a candidatura até dezembro, mas o governador tem dito que deseja levar o assunto até março do ano que vem.

"Estou cansado de não responder à pergunta sobre a presidência ... É cedo. Talvez responda primeiro no twitter. Quem sabe...", escreveu ele, durante a madrugada, logo depois de voltar de Brasília.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Deu no Blog de Josias de Souza


Por Moacyr Lopes Jr. / Folha

O presidente do STF, Gilmar Mendes, repisou nesta terça (20) as críticas à Caravana do São Francisco.

Acha que as viagens supostamente administrativas de Lula estão como que impregnadas de eleição.

Disse que inaugurações e fiscalizações de obras não podem se converter num “vale-tudo”.

Referindo-se especificamente aos três dias que Lula e comitiva gastaram às margens do Rio São Francisco, afirmou:

"Pelas descrições que vimos na mídia, está havendo sorteio, entregas, festas, cantores. Em suma, isso é modo de fiscalizar tecnicamente uma obra?"

Acrescentou: "Ninguém pode impedir um governante de governar. É elementar isso. Agora, é lícito transformar um evento rotineiro de governar num comício?...”

“...Se houver esse tipo de propósito, certamente o órgão competente da Justiça tem que ser chamado a atenção, para evitar esse tipo de vale-tudo".

É, faz sentido.

Honoráveis Bandidos

Livro Honoráveis Bandidos será lançado dia 4/11 em São Luís - MA

O livro mais polêmico escrito nos últimos anos no Brasil será lançado em São Luís no próximo dia quatro de novembro às 19h00, no auditório do Sindicato dos Bancários, na Rua do Sol, no centro da cidade.

O nome do livro é “Honoráveis Bandidos – Um retrato do Brasil na era Sarney”, escrito pelos jornalistas Palmério Dória e Nylton Severiano.

Pela primeira vez o livro HB conta a história secreta do surgimento, enriquecimento e tomada de poder regional pela família Sarney, no Maranhão, e o controle quase total, do Senado Federal, pelo patriarca que virou presidente da República por acaso, transformou o Maranhão em quintal de sua casa e beneficiou amigos e parentes.

Dória também escreveu em 2002 o livro “A candidata que virou picolé”, sobre a escandalosa retirada da candidatura de Roseana Sarney da corrida sucessória de Fernando Henrique Cardoso motivada pela apreensão pela Polícia Federal de R$ 1.340.000,00 nos cofres da empresa Lunus, de propriedade de Roseana e seu marido Jorge Murad, em março de 2002.

Honoráveis Bandidos é um livro arrasador, na mesma linha de “Memórias das Trevas’, que tinha o também senador Antonio Carlos Magalhães como personagem e vendeu mais de 80 mil exemplares no Brasil quando foi lançado.

O primeiro lançamento de HB aconteceu no dia 24 de setembro em São Paulo e na semana seguinte HB já apareceu em nono lugar na lista de livros de não ficção mais vendidos do país, publicada semanalmente pela revista Veja. Na semana seguinte já ocupava o sexto lugar na lista dos livros mais vendidos.

HB foi publicado em forma de brochura pela Geração Editorial e tem 208 páginas. A venda do livro de Dória na capital maranhense está sendo boicotada pelas duas livrarias Nobel, uma no São Luís Shopping e outra no Monumental Shopping, pois a franquia da Nobel em São Luís pertence à esposa de Flávio Lima, engenheiro e empreiteiro, ligado a Fernando Sarney.

No dia quatro de novembro os autores do livro vão autografar os exemplares do livro que estarão à venda no local.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Política - Maranhão



O governo biônico de Roseana Sarney completa seis meses de absoluto nada. O governo até hoje não disse a que veio, nem para justificar o golpe via judiciário que deu no governo Jackson Lago. Um governo apático administrativamente, bagunçado do ponto vista político e mentiroso no que diz respeito à propaganda oficial. Alguns exemplos.

Administrativamente – Não somente a greve dos Policiais Civis, dos Agentes Penitenciários e auditores da Controladoria Geral do Estado marcaram os primeiros meses do (des) governo atual como foram humilhados nas negociações e depois enganados pelo governo.

Não há planejamento estatal o que faz o governo ficar à deriva, sem rumo. Isso ficou claro no evento publicitário Painel Empresarial 2009, onde as autoridades presentes, como um diretor do BNDS presente fez questão de transparecer quando afirmou que para o Estado receber financiamentos deve ter planejamento.

O governo gasta muito e gasta mal. Recentemente o deputado Edivaldo Holanda fez várias e graves denúncias quanto à farra do dinheiro público que está ocorrendo em várias secretárias de Estado, aliás, quase em todas.

Ao contrário do que diz a propaganda governista oficial, principalmente através do sistema Mirante, não valorização do servidor, basta ver que muitos contratados estão até hoje sem receber salários, há demissões em setores sensíveis como a saúde, que só na Maternidade Marly Sarney foram mais de 200 demissões. Em praticamente todas as secretarias há calotes de prestadores de serviços, inclusive na secretaria do Trabalho que é gerida pelo petista José Antônio Heluy.

Politicamente – Do ponto de vista político o governo é muito ruim, embora esteja cheio de “raposa”. A base parlamentar é desmoralizada constantemente pela governadora. Ninguém sabe até hoje quem de fato dar o tom político no governo, se a governadora, o vice ou algum secretário metido a governador. O secretariado é essencialmente político o que tem gerado crises aqui e alhures no grupo político da governadora com conseqüências administrativas sérias. Aliás, o governo é ruim administrativamente porque não tem coordenação política.

Usurpação geral – A governadora Roseana Sarney não só usurpou o governo Jackson Lago como usurpa, agora, todas as suas ações. São seis meses gerindo apenas o que foi dado início na gestão anterior.

Não há nenhuma novidade nesse governo do ponto de vista de novas obras, empreendimentos e investimentos. Para termos uma ideia, tudo o que foi anunciado no tal Painel Empresarial 2009 foi iniciativa, ou do governo José Reinaldo ou do governo Jackson Lago.

O governo biônico é tão cínico que faz publicidade sobre estradas que foram construídas, oriundas de convênios do governo Jackson com os municípios, como sendo obras sua. Tudo mentira, tudo engodo!

Enfim, esse governo não tem nada o que comemorar nesses seis meses que marcam a sua existência golpista. Não realizou uma única obra, um único projeto.

Aliás, desculpa, a governadora fez sim algumas coisas nesses seis meses de usurpação do poder. Senão vejamos: sequestrou o dinheiro dos municípios, demitiu profissionais da saúde, paralisou as obras do PAC do Rio Anil, loteou o governo com políticos que só pensam em fazer caixa para a eleição 2010, entre outras maldades mais.