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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

No Jornal Nacional, Serra diz que próximo presidente não pode vir na garupa

Sem citar o nome de Dilma, tucano diz no Jonal Nacional não ter medo da popularidade de Lula, mas afirma que a discussão agora é sobre o futuro

O Globo

RIO - Em entrevista ao Jornal Nacional, o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, explicou por que evita fazer críticas ao presidente Lula, mas não deixou de apontar os erros da gestão do PT. Ele defendeu ainda a escolha do vice na chapa, Indio da Costa (DEM), e criticou a falta de investimentos nas estradas federais. Serra foi o terceiro e último presidenciável a ser sabatinado na bancada do telejornal.

- O próximo presidente não pode vir na garupa - defendeu. - O Lula fez coisas boas e outras nem tão boas. A discussão é o que vai acontecer daqui para frente. Nós não estamos fazendo uma disputa sobre o passado - diz ao explicar por que evita críticas ao presidente Lula.

Ao ser questionado se não sentia constrangimento de o PSDB ter feito aliança com o PTB, cujo presidente é Roberto Jefferson, um dos protagonistas do mensalão, Serra diz que não tem compromissos com os erros dos outros:

"Os personagens principais do mensalão não foram do PTB, mas do PT"

- Eu não tenho compromisso com o erro. Os responsáveis pelos erros são eles mesmos. Os personagens principais do mensalão não foram do PTB, mas do PT - ressaltou.

O tucano explicou que o nome de Indio da Costa já havia sido cogitado nos bastidores.

- Ele é jovem, um dos líderes do movimento Ficha Limpa e preparado. O que vale é a experiência na vida pública.

Serra acusou o governo Lula de não ter investido os R$ 65 bilhões arrecadados com o CIDE (imposto sobre os combustíveis) nas rodovias federais, conforme a legislação exige.

- Foram revertidos para as estradas apenas R$ 25 bilhões. R$ 40 bilhões não foram utilizados. Eu vou usar esse dinheiro para melhorar as estradas.

Nas considerações finais, Serra lembrou a infância humilde ao lado dos pais.

- Nunca meus pais imaginaram que eu estaria aqui no Jornal Nacional um dia - comentou.

Quando foi falar de seus planos para o Brasil, Serra foi interrompido porque o tempo de 12 minutos da entrevista, com acréscimo de 30 segundos, havia se esgotado.

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