"Desfrute da viagem da vida. Você só tem uma oportunidade, tire dela o maior proveito."

sábado, 7 de novembro de 2009

MARANHÃO - Política

Velhas promessas, novas mentiras

Do Blog do Cardoso

A propaganda do Governo do Estado, bem produzida, por sinal, oferece mais de 200 mil empregos.

Para quem não recorda dos dois mandatos de Roseana Sarney, imagina ser verdade. Pensa até que amanhã as indústrias estarão com as portas abertas, a refinaria Premium funcionando a pleno vapor, as siderúrgicas queimando, a Suzano exportando e outros setores bamburrando.

Foi assim nos dois mandatos. Quem não lembra da Kao-I, aquele pólo de confecção de Rosário?

O governo anunciava a criação de 4.500 empregos diretos quando a fábrica de camisas estivesse funcionando e mais 3.000 na fase de construção.

Um chinês pilantra, com o aval do governo estadual espalhava que cada trabalhador ganharia em média R$ 150, quando o salário mínimo da época era de apenas R$ 70.

A população de rosário logo deixou a roça e a pesca. Nem de longe imaginava no golpe que iria cair.

O governo investia pesado na propaganda. Criaram uma cooperativa e logo pediram empréstimos ao Banco do Nordeste do Brasil. Tudo com o aval do governo estadual.

O presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, também caiu no golpe. Veio inaugurar a fábrica, que no dia seguinte fechou as portas.

Semanas depois abriu as portas. Os empregos não chegaram a 500, mas os débitos se avolumaram e até hoje os membros da falida cooperativa devem ao BNB.

O chinês pilantra, preso depois por outros golpes fora do Maranhão, vendeu as máquinas de costura, a única coisa que tinha para oferecer e enganar a população de Rosário.

O governo de Roseana Sarney, meses antes, havia anunciado o Projeto Salangô, que beneficiaria mais de mil famílias de pequenos produtores rurais, em São Mateus.

A propaganda era do projeto era intensa; até porque quando mais publicidade, mas o sistema Mirante de Comunicação fatura verba pública dos cofres do Estado.

As terras, que serviriam para plantação irrigada, foram adquiridas pelo governo a preços superfaturados.

O Tribunal de Contas da União detectou o superfaturamento da ordem de R$ 14 milhões. O projeto resultou em nada.

Um grupo empresarial do Sul do país manifestou desejo de instalar um fábrica esmagadora de soja em São Luís.

Mais propaganda e milhares de novos empregos. O investimento privado denominado Ceval mal começou, teve que mudar para Teresina.

Motivo: alguém do governo queria que a Ceval doasse metade das suas ações para um empresário parente de gente mais forte do próprio governo.

O certo é que os dois mandatos de Roseana Sarney acabaram e sequer 2 mil novos empregos foram criados.

Quando a governadora saiu, ostentávamos o título de estado mais pobre da federação, o pior IDH, o maior índice de analfabetismo e o maior número de desempregado. Alguém aposta que será diferente?

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