"Desfrute da viagem da vida. Você só tem uma oportunidade, tire dela o maior proveito."

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Últimas de Roberto Jefferson


Derrotado nas eleições, Tasso Jereissati (CE) vai retomar a vida de empresário após concluir o mandato de senador ("Valor"). Mas avisa: não abre mão de continuar contribuindo com o PSDB. Ele defende que o partido se reorganize e reveja seus fundamentos tendo em vista "novos tempos", e adote novas bandeiras, entre as quais o orçamento impositivo. Se a proposta vingar, o Congresso deixará no passado o papel melancólico que hoje desempenha na elaboração do orçamento, assumindo suas reais responsabilidades como um dos poderes do Estado. Eu apóio.


Os recorrentes escândalos de malversação de emendas têm o poder de reacender, periodicamente, as polêmicas sobre regras de elaboração e execução da lei orçamentária, como agora. Para o senador Tasso Jereissati, a Comissão de Orçamento e o atual orçamento autorizativo "talvez sejam o grande coração que alimenta todas essas distorções". Além disso, com o orçamento impositivo, o Executivo não poderia contingenciar verbas sem ouvir o Congresso, realizar cortes ou executar a programação orçamentária discricionariamente. A proposta do orçamento impositivo já foi aprovada no Senado. A bola agora está com os deputados.


Concordo também - em gênero, número e grau - com Tasso Jereissati quando ele diz que a expectativa de poder do PSDB, agora, está em Aécio Neves.


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