"Desfrute da viagem da vida. Você só tem uma oportunidade, tire dela o maior proveito."

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Últimas de Roberto Jefferson


Sem cacife político próprio da candidata, foi montada ampla aliança para eleger Dilma presidente. Agora, os parceiros cobram seu naco de poder, tornando tensas as relações na montagem do futuro ministério. O PMDB rejeita o novo ministro da Saúde (Sérgio Côrtes, do Rio), indicado por Sérgio Cabral; outros reclamam da perda de espaço político ao lhes serem oferecidas pastas sem grande cacife. Além do Ministério da Pequena Empresa, Dilma pode ser obrigada a criar novas pastas para acomodar tantos e diversificados interesses. Será preciso mágica.


O futuro governo deverá deixar pelo caminho quantidade explosiva de insatisfeitos e ressentidos por terem sido deixados de fora da arca de Dilma. O fogo amigo já virá em alta temperatura no começo de 2011 (sobretudo porque as eleições municipais já se avizinham), prometendo fazer desbotar rapidamente a foto oficial do primeiro ministério da presidente eleita.


Por falar na montagem do novo ministério, além da marca do continuísmo de Lula, uma outra imagem já fica patente na equipe da presidente eleita: não há um grande nome sacado do bolso do terninho, qualquer estrela dos quadros empresariais, nenhuma personalidade de destaque na sociedade. O ministério de Dilma, por enquanto, é feijão-com-arroz sem ovo frito nem salada.


Do ex-prefeito César Maia, na manhã desta quarta no Twitter: "Não vai durar muito a implosão do novo ministro da Saúde. E não será só ele: o caso 'Combustíveis' implodirá outro".

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