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terça-feira, 16 de março de 2010

Aécio afirma que decisão sobre chapa puro-sangue é de Serra


O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), disse nesta terça-feira que não cabe a ele decidir sobre a formação de uma chapa puro-sangue tucana. Segundo Aécio, a escolha do vice de José Serra (PSDB) à Presidência depende do governador de São Paulo e da direção do partido.

"Essa é uma decisão que não cabe a mim tomar", afirmou o governador mineiro ao ser questionado se está preparado para ser vice de Serra. Aécio disse que se tornou um "soldado do partido" quando decidiu não mais concorrer à Presidência no final do ano passado.

Ontem, o Diretório do PSDB de Minas Gerais aprovou um documento que apresenta Aécio como pré-candidato ao Senado. Segundo o texto, o partido reconhece Aécio como "líder maior com autoridade para articular e fortalecer o projeto tucano para Minas Gerais e para o Brasil".

Em entrevista em Pouso Alegre (MG), Aécio disse também que a continuidade de seu governo em Minas depende de um representante forte no Senado. "Da mesma forma, na questão federal, é importante que o governador Serra tenha também uma base forte no Congresso."

Aécio afirmou ainda que está estudando um aumento no salário dos servidores. "Provavelmente, na próxima semana, eu tenha condições de ainda dar alguma sinalização positiva aos servidores." Os percentuais dos reajustes, segundo ele, vão depender da avaliação do desempenho da economia mineira e o impacto na receita tributária.

Questionado sobre a ideia de prefeitos mineiros sobre o chamado voto "Dilmasia", o governador reafirmou o apoio a Serra. A ideia consiste em apoiar a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) à Presidência e o vice-governador Antonio Anastásia (PSDB) ao governo mineiro. "Nosso candidato, a partir do momento que ele anunciar a sua candidatura, é o governador de São Paulo, José Serra."

O governador disse que as portas estão abertas para uma aliança com o PMDB no Estado. "O PMDB em muitos momentos da nossa administração nos emprestou apoio na Assembleia Legislativa. Sempre estaremos abertos a entendimentos", disse em entrevista distribuída por sua assessoria.

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