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terça-feira, 2 de março de 2010

Aécio e Serra vão à sessão em homenagem a Tancredo

Evento será realizado nesta quarta a partir das 10h no Senado Federal


Brasília (02) - Os governadores tucanos José Serra (SP) e Aécio Neves (MG) participam nesta quarta-feira de sessão solene no Senado Federal em homenagem ao centenário de nascimento do presidente Tancredo Neves, nascido em 04 de março de 1910, na cidade de São João Del Rei (MG). A cerimônia será precedida de inauguração do busto de Tancredo naquela Casa. A sessão está programada para 10h.

Na solenidade, a cantora Fafá de Belem vai cantar o hino nacional, lembrando o histórico comício das "Diretas Já", quando a artista cantou a canção para uma multidão de mais de cem mil pessoas, após 20 anos de ditadura militar.

A sessão recordará a trajetória política do mineiro de São João Del Rei, em especial sua essencial participação no período que marcou o fim da ditadura militar e o processo de redemocratização do país.

Na segunda, Aécio já havia participado, no Palácio da Liberdade, do lançamento do selo comemorativo em homenagem aos cem anos de nascimento de Tancredo, seu avô.

"Tancredo representou para o Brasil a mudança, o reencontro do Brasil com a liberdade e com a democracia. E para todos nós que tivemos o privilégio de com ele conviver mais de perto, temos a herança da boa prática política, do desprendimento, da coragem cívica em vários momentos, que marcaram a sua vida", disse Aécio.

As comemorações continuam na quinta-feira. Na ocasião, o governo de Minas entrega à população daquele estado a nova sede do governo do Estado: a Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves. A inauguração ocorrerá às 11h. Em seguida, Aécio vai à cidade-natal de seu avô, para participar, a partir das 17h, de uma série de solenidades em comemoração à histórica data.

Tancredo Neves foi eleito presidente da República em janeiro de 1985. Porém, na véspera de assumir a vaga, em 14 de março daquele ano, ele foi internado em estado grave. Depois de passar por sete cirurgias, o primeiro presidente civil eleito após o regime militar faleceu em 21 de abril de 1985, sem nunca ter assumido a Presidência.

A candidatura do mineiro se consolidou durante o período de redemocratização, quando foi escolhido para representar a coligação dos partidos de oposição ao regime. Apesar de ser oposicionista à ditadura, Tancredo tinha um perfil conciliador. Por esse motivo, era aceito pelos militares, sem representar risco de retrocesso político.


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