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terça-feira, 16 de novembro de 2010

PMDB isola o PT e compõe um megabloco na Câmara


Em meio ao cabo de guerra que trava com o PT, o PMDB atraiu para o seu lado da corda outras quatro legendas governistas: PR, PP, PTB e PSC.

Os cinco partidos decidiram compor um bloco parlamentar na Câmara. Juntos, somam 202 deputados. Movem-se em duas frentes.

Numa, pregam a manutenção, sob Dilma Rousseff, dos “espaços” amealhados na máquina pública sob Lula.

Noutra, sinalizam para o PT que, na disputa pela presidência da Câmara, o confronto pode não ser bom negócio.

À frente da articulação que levou à formação do bloco, Henrique Eduardo Alves (RN), líder do PMDB, levou panos quentes:

"Não é uma atitude de confronto nem de conflito. Vamos esperar o que o PT vai fazer. Esse é apenas o primeiro passo...”

“...Poderemos dar o segundo [junto com eles]. O nosso objetivo sempre é o entendimento".

PMDB e PT tinham um pré-acordo. Previa o rodízio na presidência da Câmara –dois anos de comando para um, dois para o outro.

Na semana passada, o petismo “exigiu” que o revezamento seja estendido ao Senado. Algo que o PMDB não admite.

Candidato único do PMDB à presidência da Câmara, Henrique Alves puxou o primeiro lote de fichas.

O PT, por ora, frequenta o pano verde mais com palavras do que com votos. Se conseguir, pode responder com a formação de um bloco à esquerda.

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