"Desfrute da viagem da vida. Você só tem uma oportunidade, tire dela o maior proveito."

terça-feira, 29 de junho de 2010

Direto do Blog de Roberto Jefferson

Eu bebo Pepsi

A "Folha de S.Paulo" destaca que Dilma não só terá 35% a mais de tempo de propaganda eleitoral do que Serra, mas também mais comerciais que a Coca-Cola em seis meses. De acordo com o jornal, o refrigerante contratou 999 inserções de 30 segundos nas seis principais emissoras de TV do País durante os primeiros cinco meses deste ano; já Dilma, terá 1.125 comerciais com a mesma duração em apenas 45 dias. É tanta aparição que ela pode acabar se afogando em Coca-Cola enquanto o Brasil bebe Pepsi ou mesmo Guaraná.

Profissão: candidato (1)

Artigo de Lula publicado no jornal inglês "Financial Times" revela que o nosso presidente tem planos de empreender uma carreira internacional a partir de 2011, assumindo algum posto de destaque para atuar em benefício da América Latina. Duas certezas saltam aos olhos no artigo de Lula: a carreira internacional depende da vitória de Dilma, já que, se o vencedor for Serra, o presidente passa a ser o líder da oposição; se sua candidata ganhar, Lula pode até ir para o exterior, mas a data da volta já estará carimbada no passaporte. Lula é candidatíssimo em 2014.

Profissão: candidato (2)

Na entrevista que deu para o programa Roda Viva, Dilma Rousseff afirmou que, se for eleita, conta com o apoio e o empenho de Lula para aprovar reformas, como a tributária e política. Mas ela pode ir tirando o cavalinho da chuva. Lula dará a alma para eleger sua candidata, mas a partir de 1º de janeiro de 2011, não vai meter a mão em qualquer cumbuca, ainda mais uma tão espinhosa como esta da batalha pela aprovação de reformas. O negócio do Lula é eleição, e, já no primeiro dia fora do Palácio do Planalto, terá em mente o que fazer para viabilizar seu retorno. Afinal, ele é Lula, profissão: candidato.

Rolo compressor enferrujado

Apesar dos esforços do presidente Lula para tentar esmagar a oposição e eleger uma bancada poderosa do PT (e do PMDB) no Senado, a análise das candidaturas dos principais partidos revela que a vida de Dilma Rousseff como presidente não seria tão fácil como pretende seu padrinho. Certamente que PMDB e PT sairão das urnas como as agremiações mais fortes, mas não será de lavada. De acordo com projeções do Diap, dos quatro maiores partidos, o PMDB deve contar com uma bancada de 16 a 18 senadores, o PT entre 15 e 17, o PSDB 10 e 12 e o DEM, 8 e 10. Ou seja, a correlação de forças não será muito diferente da atual. Conclusão: e tome ministério para o PMDB para garantir vitórias no Congresso, ou evitar derrotas.


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