Rodrigo Maia diz que partido 'pode e deve' indicar o vice da chapa.
Tucanos preferem que vice de Serra seja senador Alvaro Dias (PSDB).
Tucanos preferem que vice de Serra seja senador Alvaro Dias (PSDB).
Por Thiago Guimarães
Do G1, em São Paulo
Os principais articuladores da aliança do DEM com o PSDB para a disputa da Presidência da República voltaram a cobrar publicamente o direito de o partido indicar o nome do vice de José Serra e afirmaram nesta terça-feira (29) que há possibilidade da crise ser superada se o PSDB recuar. “Acreditamos que estaremos juntos e que o partido pode e deve indicar o nome”, disse o presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ).
A decisão dos aliados precisa ser conhecida em menos de 24 horas. Quarta-feira (30) é o último dia do prazo para que os partidos realizem convenções e definam seus candidatos.
Para Maia, o principal a ser defendido é a tese de que o partido é maior que os nomes. “Acreditamos que o DEM deve indicar porque gera unidade”, afirmou. Ele garante que vai trabalhar “no limite" do partido para que a aliança seja concretizada. Para isso, garantiu que vai esgotar todo o dialogo para que a sigla, na convenção, possa aprovar a aliança. “O casamento está em crise, mas todo casamento em crise precisa de maturidade.”
Já senador José Agripino (DEM-RN) disse que é preciso “zerar o jogo”. Ele defende que é preciso recomeçar o processo de entendimento em torno do nome do vice e descartar a sugestão do nome de Alvaro Dias.
Nem Maia nem Agripino cogitaram nomes para o posto. Agripino disse que a questão foi a forma como o PSDB agiu e o fato de o anúncio ter sido feito sem conhecimento prévio. “Não era esse o combinado.” Ele negou que eventual cancelamento da convenção esteja em cogitação e tanto ele quanto Maia disseram que as conversas continuam.
Tucanos
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) e o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, deixaram por volta das 16h a reunião com os articuladores do DEM. “Estou otimista, a conversa começou ontem, continou hoje e vai continuar”, disse Guerra.
O encontro no Hotel Emiliano, em São Paulo, contou também com o deputado federal e vice-presidente nacional do DEM, Paulo Bornhausen (SC), o candidato ao senado Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), o senador Cícero Lucena (PSDB-PB) e o deputado João Almeida (BA), líder do PSDB na Câmara dos Deputados.
O ex-presidente FHC disse que é preciso dar "tempo ao tempo”. Questionado se o DEM estará com o PSDB, ele se disse otimista. “Sempre estiveram, porque não vão estar agora?", afirmou. Ao ser questionado se tinha certeza da adesão na aliança, ele reforçou a impressão de esperança no acordo. "Certeza a gente nunca pode dizer que sim, mas estou otimista.”
FHC descartou ser um dos articuladores da paz entre os partidos e disse que foi ao encontro apenas para se informar do andamento das conversas. "O importante é cada um entender que o que está em jogo não são pessoas, é o processo histórico”, disse o ex-presidente.
A decisão dos aliados precisa ser conhecida em menos de 24 horas. Quarta-feira (30) é o último dia do prazo para que os partidos realizem convenções e definam seus candidatos.
Para Maia, o principal a ser defendido é a tese de que o partido é maior que os nomes. “Acreditamos que o DEM deve indicar porque gera unidade”, afirmou. Ele garante que vai trabalhar “no limite" do partido para que a aliança seja concretizada. Para isso, garantiu que vai esgotar todo o dialogo para que a sigla, na convenção, possa aprovar a aliança. “O casamento está em crise, mas todo casamento em crise precisa de maturidade.”
Já senador José Agripino (DEM-RN) disse que é preciso “zerar o jogo”. Ele defende que é preciso recomeçar o processo de entendimento em torno do nome do vice e descartar a sugestão do nome de Alvaro Dias.
Nem Maia nem Agripino cogitaram nomes para o posto. Agripino disse que a questão foi a forma como o PSDB agiu e o fato de o anúncio ter sido feito sem conhecimento prévio. “Não era esse o combinado.” Ele negou que eventual cancelamento da convenção esteja em cogitação e tanto ele quanto Maia disseram que as conversas continuam.
Tucanos
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) e o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, deixaram por volta das 16h a reunião com os articuladores do DEM. “Estou otimista, a conversa começou ontem, continou hoje e vai continuar”, disse Guerra.
O encontro no Hotel Emiliano, em São Paulo, contou também com o deputado federal e vice-presidente nacional do DEM, Paulo Bornhausen (SC), o candidato ao senado Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), o senador Cícero Lucena (PSDB-PB) e o deputado João Almeida (BA), líder do PSDB na Câmara dos Deputados.
O ex-presidente FHC disse que é preciso dar "tempo ao tempo”. Questionado se o DEM estará com o PSDB, ele se disse otimista. “Sempre estiveram, porque não vão estar agora?", afirmou. Ao ser questionado se tinha certeza da adesão na aliança, ele reforçou a impressão de esperança no acordo. "Certeza a gente nunca pode dizer que sim, mas estou otimista.”
FHC descartou ser um dos articuladores da paz entre os partidos e disse que foi ao encontro apenas para se informar do andamento das conversas. "O importante é cada um entender que o que está em jogo não são pessoas, é o processo histórico”, disse o ex-presidente.
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