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domingo, 27 de junho de 2010

Em Minas, Aécio Neves diz que autoridade de Serra irá prevalecer

Candidato ao Senado, Aécio Neves discursa durante convenção estadual do PSDB em Minas Gerais

Foto: Leo Drumond/Divulgação

Por Juliana Prado - Especial para Terra
Direto de Belo Horizonte

Mesmo sinalizando que não vai interferir nas decisões nacionais do PSDB e na crise entre os tucanos e o DEM, o ex-governador Aécio Neves disse, neste domingo (27), em Belo Horizonte, que "a autoridade do José Serra irá prevalecer". A declaração foi em alusão aos rebeldes do DEM, que não aceitam a indicação do senador Alvaro Dias (PSDB) como candidato a vice na chapa presidencial tucana. "Estou muito voltado às questões de Minas, mas acredito que ele (Serra) vai construir a unidade em torno de seu nome e do vice que ele achar melhor".

Um dia antes, o ex-governador mineiro, que chegou a ser cotado para o posto de vice e se negou a ocupar o cargo, se restringiu a dizer que "respeitava a escolha do PSDB nacional" pelo nome de Dias. Coube ao secretário geral do partido, deputado Rodrigo de Castro, mandar os recados mais contundentes aos rebeldes do DEM. Em entrevista antes da convenção estadual dos tucanos, na Assembleia Legislativa de Minas, afirmou que "a irritação será apenas passageira" e que tudo irá se resolver com o diálogo.

O dirigente tucano ponderou que a exigência do DEM de sugerir o vice de Serra é "natural" e "legítima". Para Castro, a escolha de Alvaro Dias tem embasamento e respaldo em função da posição estratégica do Estado do tucano, o Paraná.

'Pena'

Aécio Neves procurou minimizar as declarações do vice-presidente José Alencar (PRB), que na convenção do seu partido no sábado (26), chegou a dizer que a campanha nacional da oposição está "dando pena". "Tenho enorme respeito pelo José Alencar. Nós aqui respeitaremos nossos adversários e não iremos tripudiar em cima de ninguém". O tucano mineiro, no entanto, sugeriu um pouco mais de "cautela" e afirmou que José Serra sairá vitorioso da corrida presidencial.

Como tem feito de forma recorrente, Aécio voltou a alfinetar as escolhas, segundo ele, "impostas" para a disputa eleitoral. "Tudo que é imposto já nasce com certo nível de rejeição". Apesar de não citar nomes e alianças "forçadas", o recado foi à chapa PMDB-PT que, em Minas, surgiu da decisão das cúpulas nacionais das duas siglas, que apontaram o nome do senador Hélio Costa para encabeçar a disputa.

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