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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Dilma diz que vai manter política econômica do país, herança da administração do presidente Fernando Henrique Cardoso.

Presidente eleita critica a postura dos países que desvalorizam suas moedas nacionais de modo artificial


Em suas primeiras entrevistas após a eleição - concedidas ao Jornal da Record e ao Jornal Nacional na noite desta segunda-feira - a presidente eleita Dilma Rousseff (PT) afirmou que manterá a política econômica do governo anterior. Dilme enfatizou, sobretudo, a manutenção das metas de inflação e taxa de juros - herança da administração do presidente Fernando Henrique Cardoso.

Dilma deu ênfase à questão da guerra cambial e criticou a postura dos países que desvalorizam suas moedas artificialmente. "Teremos rigor ao tratar questão cambial. Não é possível que ocorra aqui aquele tipo de política da década de 30, que se caracteriza pela desvalorização competitiva", disse a presidente, ao se referir à desvalorização cambial para estimular exportações. Ainda sobre o real, a presidente se comprometeu a manter a política de câmbio flutuante e relembrou o fracasso do câmbio fixo - que enfraqueceu a economia a argentina e também a brasileira. "Não iremos modificar nenhum dos pilares que sustentam nossa política econômica", disse.

Sobre os gastos públicos, a presidente reiterou que implantará medidas para conter a sangria nos cofres, mas descartou cortar verba de programas sociais. "A característica principal de um governo no mundo de hoje é não gastar aquilo que não pode, mas manterei os gastos sociais e os investimentos", afirmou. A presidente também falou sobre sua intenção de ampliar a poupança pública.

Dilma contou que recebeu uma ligação de Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, e que, ao longo da conversa, o líder se mostrou muito preocupado com a lenta recuperação da economia americana.


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