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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Ações só no cartório

Balanço de Lula com medidas contra desastres foi enganação, diz senadora
A senadora Lúcia Vânia (GO) afirmou nesta quarta-feira (19) que o balanço registrado em cartório contendo ações de prevenção contra desastres naturais não passou de mais uma “enganação” do ex-presidente Lula. Segundo a tucana, se de fato a administração do PT tivesse feito tudo que está no documento não teriam ocorrido tantas mortes no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais nas últimas semanas por causa das fortes chuvas. “Esse é o reflexo desta gestão sem planejamento e que não se preocupou com os resultados dos investimentos”, criticou.

A papelada oficial do governo que acabou recentemente lista várias ações supostamente tomadas nos últimos anos, mas que pelo jeito não provocaram os efeitos desejados. Segundo o documento, foram realizadas 504 obras de engenharia em locais de risco de inundações, deslizamentos e desabamentos. Além disso, teriam sido criados 190 núcleos da Defesa Civil em todas as regiões do Brasil, com apoio de 4.300 municípios. O levantamento acrescenta ainda que nos 531 cursos de defesa civil feitos em todo o Brasil,  32 mil agentes foram capacitados. O relatório aponta também que entre 2003 a 2010 mais de 12 mil pedidos de situação de emergência ou estado de calamidade pública foram reconhecidos pelo governo federal.

Para a senadora, o Congresso precisa acompanhar mais de perto a execução dos recursos federais para que a população não seja enganada novamente. “ Acredito que a Comissão de Orçamento tem que ser reestruturada para que possamos fiscalizar com mais eficiência o desembolso dos recursos públicos nesta área”, afirmou.

O documento do governo federal também informa que houve investimento na prevenção por meio de ações realizadas pelos órgãos federais. No papel, a gestão do Executivo parece perfeita e sem falhas. Entre outras medidas citadas, estão a expedição de alertas diários aos estados, investimento na rede de meteorologia para aumentar as taxas de acerto das previsões, mapeamento de áreas inundáveis e implementação de sistemas de previsão e alerta de cheias em algumas bacias.

Segundo Lúcia Vânia, na realidade a Defesa Civil não tem uma atuação preventiva. “É sabido que a Defesa Civil tem ao longo desse tempo todo agido em cima das consequências e não das causas. A prevenção não é feita. É muito duro ver a quantidade de pessoas que perderam a vida em função dessa falta de responsabilidade com o dinheiro público e com os programas e projetos que poderiam amenizar esses efeitos”, avaliou.



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