"Desfrute da viagem da vida. Você só tem uma oportunidade, tire dela o maior proveito."

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Em crise, DEM racha na Câmara

Disputa pelo cargo de líder tem 3 candidatos
.
Maias e Bornhausens duelam para comandar do partido
.
Uol Noticias
.
Em decadência há mais de uma década, o Democratas (ex-Arena, ex-PDS e ex-PFL) agora está rachado na disputa pela escolha do líder da legenda na Câmara.

Todos os partidos precisam escolher um líder, que é quem fala pela sigla em votações importantes. É uma chance de aparecer um pouco na mídia.

A inscrição de candidatos para o cargo no DEM terminou ontem (25.jan.2011). Os 3 na disputa são: ACM Neto (BA), Eduardo Sciarra (PR) e Mendonça Prado (SE).

ACM Neto é bancado pelo clã dos Maias –do ex-prefeito do Rio César Maia e de seu filho, o atual presidente nacional do DEM, Rodrigo Maia. Neto diz que Mendonça Prado o apoia e não vai concorrer. Assim, a pendenga ficaria entre ele e Sciarra, que é candidato do clã dos Bornhausens –do ex-senador Jorge Bornhausen e de seu filho, atual líder na Câmara, Paulo Bornhausen.

Sciarra também tem o apoio de Marcos Montes (MG), que queria ser candidato a líder, mas anunciou ontem, em nota, sua saída da disputa. “Tem que conversar com ele para saber os motivos reais da desistência”, comentou ACM Neto, procurado pelo Blog instantes após o anúncio do colega.

Neto também considerou um erro de Montes ter afirmado que quem patrocina sua candidatura é Rodrigo Maia. “Não é Rodrigo Maia o patrocinador de minha candidatura. Tem um grupo de deputados que me apoia”, afirmou.

O racha na bancada dos Democratas na Câmara espelha o que se passa em nível nacional, pois existe uma guerra interna pelo controle da legenda. A escolha do novo presidente “demo” será em 15.mar.2011, provavelmente entre Marco Maciel (apoiado pelos Bornhausens) e José Agripino Maia (nome dos Maias).

Momento pior para racha não haveria. A última vez que a bancada do partido na Câmara cresceu foi de 1994 para 1998, na era FHC. Depois disso, foi só ladeira abaixo.

Em 1998, ainda sob o nome de PFL, o partido conseguiu a maior bancada da Casa (105 deputados). Em 2002, quando Lula chegou ao poder, o PFL ficou com a segunda bancada (84 deputados). Em 2006, caiu para o 4° lugar (65 deputados). Em 2010, com nome novo, elegeu apenas 43.

Nenhum comentário:

Postar um comentário