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quinta-feira, 20 de maio de 2010

PMDB gaúcho adere à campanha de Serra, diz deputado

O PMDB paulista e o pernambucano também devem aderir a Serra.

Folha Online - da Reuters

O pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, José Serra, selou, em viagem a Porto Alegre, o apoio dos deputados estaduais do PMDB gaúcho à candidatura tucana, informou um deputado da legenda.

Serra negou que o encontro desta quinta-feira faça parte de uma estratégia de buscar a base peemedebista descontente com a tendência do partido de apoiar Dilma Rousseff (PT).

"É natural que, em campanha política, procure ficar próximo de quem gosta e de quem tem afinidade", disse Serra a jornalistas, após o encontro.

Não houve um pronunciamento oficial sobre o resultado da reunião e o candidato tucano se limitou a dizer que, apesar de seu propósito não ter sido de "angariar apoios", teria ouvido "manifestações de simpatia" à sua candidatura.

Segundo um parlamentar que participou do almoço, dos nove deputados estaduais que formam a bancada do partido, sete estavam na reunião e seis teriam declarado publicamente apoio a Serra.

"Quando o PMDB gaúcho abre o voto, significa que vai para a campanha", disse um parlamentar, sob o compromisso do anonimato.

Apesar de um quadro partidário indefinido e algumas lideranças locais simpáticas à aliança com o PT, o alinhamento do PMDB a Serra não foi visto com surpresa. O propósito do encontro teria sido um gesto simbólico e uma tentativa de fazer um contraponto ao anúncio do presidente do partido, deputado Michel Temer (SP), como vice de Dilma Rousseff.

"O Serra vai fazer disto um contraponto ao Temer. Vai mostrar para o Brasil que os históricos do PMDB, os autênticos, estão com ele", disse o mesmo parlamentar.

O PMDB paulista e o pernambucano também devem aderir a Serra.

Apesar do alinhamento com Serra, os peemedebistas gaúchos ainda não desistiram de apresentar a proposta de candidatura próprio a presidente na convenção do partido, mas a iniciativa estaria "perdendo força".

Para o parlamentar, a decisão da bancada terá forte influência no diretório regional e a tendência é o isolamento das lideranças locais simpáticas a Dilma e um efeito em cascata com a adesão de prefeitos e vereadores à candidatura tucana.


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