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segunda-feira, 12 de abril de 2010

Volta a pressão sobre Aécio

Deu em O Globo - De Adriana Vasconcelos:

Após discurso de apoio a Serra, cresce expectativa de tucanos e aliados por chapa puro-sangue

O lançamento da candidatura de José Serra à Presidência, sábado, reforçou a pressão dos tucanos e seus aliados para que o ex-governador mineiro Aécio Neves aceite ser vice na chapa do PSDB.

Em parte, isso foi estimulado pelo próprio discurso de Aécio, o mais veemente que fez em apoio a Serra, anunciando que estará ao lado dele "onde for convocado".

Embora a direção do partido ainda esteja cuidadosa, para evitar novos atritos, voltou a ser grande a expectativa entre tucanos e aliados em torno da dobradinha São Paulo-Minas na chapa presidencial.

Mesmo admitindo que "100% do partido" ficaria entusiasmado se Aécio fosse vice, o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), afirmou ontem que o assunto não deverá ser decidido agora, mas somente entre maio e junho.

Apesar do entusiasmo da festa de sábado, adverte sobre o risco de se vincular a campanha de Serra à escolha de seu companheiro de chapa.

— Insistir nesta discussão agora não ajuda, até porque Aécio tem argumentado que poderá colaborar mais como candidato ao Senado em Minas. Além disso, a campanha de Serra não pode depender da escolha do vice. O mais importante é que o partido tem total confiança de que Aécio fará tudo que estiver a seu alcance para Serra se eleger presidente da República.

Entre os aliados dos tucanos, porém, a aposta é que a presença do mineiro asseguraria a vitória de Serra no segundo maior colégio eleitoral do país, o que não ocorreu nas últimas duas eleições presidenciais.

— Eu ainda não esgotei minha esperança de ver Aécio vice. Ainda temos 60 dias pela frente para convencê-lo — ressaltou o presidente nacional do PPS, Roberto Freire.

O futuro coordenador de marketing da campanha do PSDB, Luiz González, admite, em reuniões reservadas, que Aécio faria toda diferença na chapa com Serra.

Como vice, ele teria ainda mais facilidade para garantir a eleição de Antonio Anastasia, seu vice, que agora concorre ao governo de Minas.

O DEM alimenta a mesma expectativa. E começa a sinalizar que, se Aécio, o seu preferido, não for vice, deixará Serra à vontade para escolher.

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