Aécio e Serra se dizem unidos e negam pressa
Em clima de comício, pré-candidatos tucanos defendem que decisão sobre candidatura fique para 2010
De Bernardo Mello Franco:
O governador de São Paulo, José Serra, disse ontem que o Brasil não é uma capitania hereditária e que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não poderá nomear o sucessor que preferir, em resposta ao petista, que ontem afirmou que a oposição o persegue porque “não tem o que fazer”.
Ele fez a declaração ao participar de encontro do PSDB em Goiânia ao lado do governador mineiro Aécio Neves, pré-candidato como ele à disputa presidencial.
Apesar da pressão da cúpula tucana e de aliados para que o candidato do PSDB seja escolhido logo, ambos defenderam que a decisão fique para o início de 2010.
Num auditório lotado de políticos e militantes do PSDB, em clima de comício, Serra evitou referências diretas a Lula ou Dilma quando falou que “o Brasil não vai se transformar numa grande capitania hereditária”.
Depois, explicou a metáfora: — Lula tem direito de apoiar um candidato, mas não vivemos num regime de capitanias hereditárias, em que o presidente apoia e automaticamente o candidato está consagrado. Ele não pode fazer uma nomeação.
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