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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Tucanos querem investigar contas que financiam o MST


Eles também defendem a imediata suspensão do repasse de dinheiro às entidades

Deputados do PSDB defenderam nesta última quinta-feira a realização de uma investigação nas contas das entidades ligadas ao MST que receberam R$ 115 milhões em repasses do governo Lula nos últimos cinco anos. Além do pente-fino contábil, eles apóiam a suspensão imediata de qualquer transferência para os organismos de apoio ao movimento.

De acordo com o deputado federal Gustavo Fruet (PR), a derrama de dinheiro para as entidades precisa ser verificada pelo TCU que pode apurar a regularidade dos convênios bem como a aplicação dos recursos. "O repasse de dinheiro para entidades é uma estratégia de estado? O que o governo pretende com isso?" questionou Fruet.

Para o tucano, os valores repassados podem estar sendo usados para outros objetivos e não para o financiamento de projetos para os quais o dinheiro é requisitado.

A suspensão imediata de qualquer transferência também foi defendida pelo deputado Renato Amary (SP). "O MST é um caso de polícia. Deixá-lo impune, como faz o governo, é insuflar novos movimentos. O direito à propriedade, atacado pelo MST, é pilar da democracia. Financiá-lo é indiretamente enfraquecê-la", disse o deputado.

Numa entrevista ao portal Contas Abertas, o procurador do Ministério Público junto ao TCU, Marinus Marsico, disse que vai oficializar pedido de liminar para que o órgão determine ao governo Lula que pare de repassar dinheiro para entidades cujos representantes sejam ligados ao MST.

O mais novo ataque do MST a uma fazenda produtiva foi repudiado pelo PSDB. Os senadores Arthur Virgílio (AM) e Tasso Jereissati (CE) condenaram a ação que destruiu sete mil pés de laranja e depredou tratores. Para Virgílio, o MST, uma organização fora-da-lei, precisa ser punido "com os rigores da lei". Tasso afirmou não ser "aceitável" que a Presidência da República e o Senado fiquem "omissos" diante do ataque.

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