"Desfrute da viagem da vida. Você só tem uma oportunidade, tire dela o maior proveito."

domingo, 18 de outubro de 2009

Eleições 2010 - Brasil




Há dois dias, às margens do rio São Francisco, Lula jogou a isca: quer um 2010 plebiscitário –“Nós contra eles”.

Neste sábado (17), num seminário tucano em Goiânia, José Serra desviou o bico:

"A disputa no ano que vem não se dará entre o presidente Lula e o ex-presidente Fernando Henrique. Eles não são candidatos...”

“O povo vai optar pelo candidato que fez, que faz e que tem propostas para o futuro do país”.

Sem mencionar o nome de Lula, Serra comparou-o a um imperador do Brasil colônia.

Insinuou que o presidente trata o país como uma capitania, cuja exploração ele planeja delegar à donatária Dilma Rousseff.

“O Brasil não vai voltar a ter capitanias hereditárias”, Serra ironizou. Estava ao lado de Aécio Neves, com quem mede forças numa disputa interna.

Pela enésima vez, levou as plumas à fogueira, numa aposta pela unidade: “Eu e o governador Aécio estaremos juntos”.

Junto para tocar um “projeto de sustentação para governar o Brasil para os brasileiros e não para grupos políticos, por fisiologismo".

Aécio também discursou. A exemplo de Serra, fustigou Lula. Chamou-o de “quixotesco”. Acha que o ele tenta apagar Pedro Álvares Cabral dos livros.

"Se um ser extraterrestre desavisado desembarcasse em nosso país acabaria por acreditar, escutando o presidente Lula, que o Brasil surgiu em 2003".

O grão-tucanato foi a Goiânia a pretexto de realizar um seminário sobre emprego. Deu ênfase especial ao emprego de presidente da República.

Antes mesmo da escolha do candidato que o PSDB apresentará à vaga, Sérgio Guerra, presidente do partido, prenuncia uma disputa dura.

Uma das campanhas “mais difíceis da história da República”. Por quê? “O Lula e sua candidata não tem limites [...].”

A julgar pelo ânimo de Sérgio Guerra, o PSDB vai à campanha com uma idéia fixa: "Nosso objetivo em 2010 é combater o PT".


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